Tenho muita coisa pra falar sobre a prova de Ciências da Natureza do ENEM 2013, principalmente a de Física. Na verdade tenho coisa para falar sobre o ENEM em geral.
É óbvio que a Prova do Enem mudou da água pro vinho de um ano para outro, no entanto essa mudança era, de alguma maneira, esperada. Nas questões de Física não houve, de forma alguma, interdisciplinaridade (tema debatido a exaustão por educadores e defendido pelos PCN's). As questões eram totalmente tradicionais, parecidas com as provas da Fuvest, por exemplo. Todavia, isso é um TIRO NO PÉ, e isso ocorre por várias razões, mas vou citar apenas duas:
Primeiro, que no formato de 3 minutos para cada questão é inviável colocar questões tradicionais. Não que eu não goste, mas o tempo para resolvê-las é pouco. Ou muda o formato de 90 questões ou muda o estilo das mesmas;
Segundo, modificar o formato das questões - de questão interdisciplinares e com maior raciocínio para questões tradicionais - de forma brusca é um desrespeito com os estudantes que se preparam para a prova do Enem, resolvendo as provas anteriores e resolvendo questões similares às provas antigas.
O conteúdo de Física cobrado na prova foi justo, apenas a questão sobre a Ponte de Wheatstone, que de fato foi uma grande surpresa, já que este assunto cai, algumas vezes apenas nos vestibulares de São Paulo, principalmente na segunda fase. Pois é, além de ser um assunto não muito batido nos vestibulares, a questão estava no nível de segunda fase.
Sinceramente, não sei, posso estar enganado, mas a banca que realizou a prova, possivelmente foram as mesmas da Fuvest, Unicamp, Vunesp e etc. Nada contra a estes vestibulares, mas, como já disse, uma mudança brusca assim é impraticável, no entanto é mais coerente a prova conter questões mais tradicionais desde o momento que o Enem passou a ser a porta de entrada para as Universidades Federais, através do SISU ou diretamente, que sempre tiveram seus vestibulares bem tradicionais, mesmo assim a proposta tem que ser revista. Vamos esperar sair as médias dos estudantes e faremos uma avaliação mais aprofundada.
Pois é, ESCOLAS DO BRASIL. Será que a proposta do Enem irá se manter esta daqui em diante?
Se a resposta for SIM, vamos modificar para os famosos livros didáticos ou apostilas preparatórias e a postura pedagógica e vamos voltar ao ensino da década de 90 - conteúdo na cabeça dos nossos estudantes. E esqueçam as filosofias construtivistas que tanto as escolas acham que estão pregando em seus métodos pedagógicos. Vamos aumentar as cargas horárias das disciplinas. Vamos voltar a AMAR os livros didáticos. Pois é, sei que tenho uma queda por esta filosofia.
Mas se a resposta for NÃO, ufa, relaxem, foi apenas um deslize da banca organizadora do Enem.
As respostas às estas perguntas.......bom Enem 2014 dirá.
Professor Almeidão.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Vídeo aulas de Leis de Newton do Projeto SEI MAIS FÍSICA da UFF
Olá pessoal,
Estou disponibilizando os links sobre as aulas de Leis de Newton do projeto Sei Mais Física da UFF.
As aulas são ministradas pelo professor da UFF Jorge Sá Martins.
Bons estudos! E Não caia do cavalo.
1ª aula:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=fF5SMOMPQps
2ª aula:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=YesDffNn7TU
3ª aula:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=paKg5uInhSo
4ª aula:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=b2flXroaIpg
5ª aula:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=3isQFu6HE0o
6ª aula:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=xXRUm0iWXOY
7ª aula:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=McXx8QYQCM8
8ª aula:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=EhMmZ_IlgUM
Estou disponibilizando os links sobre as aulas de Leis de Newton do projeto Sei Mais Física da UFF.
As aulas são ministradas pelo professor da UFF Jorge Sá Martins.
Bons estudos! E Não caia do cavalo.
1ª aula:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=fF5SMOMPQps
2ª aula:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=YesDffNn7TU
3ª aula:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=paKg5uInhSo
4ª aula:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=b2flXroaIpg
5ª aula:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=3isQFu6HE0o
6ª aula:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=xXRUm0iWXOY
7ª aula:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=McXx8QYQCM8
8ª aula:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=EhMmZ_IlgUM
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
E aí galera, beleza??
Então, vou colocar uns links de vídeos muito bons sobre a Gravitação Universal.
Esse primeiro vídeo é o terceiro episódio da série da década de 70 COSMOS, do extraordinário astrofísico americano Carl Sagan. Um dos maiores divulgadores da Astronomia e da Física.
http://www.youtube.com/
O segundo vídeo é 31º episódio da série do canal History Channel - O Universo.
É mais moderno que o primeiro, no entanto não possui a riqueza das palavras um tanto filosóficas do Carl Sagan, no entanto vale a pena ver, pois tem muita informação boa.
http://www.youtube.com/watch?v=7efFSE70Qzc
BONS ESTUDOS.
sábado, 23 de março de 2013
Alguns livros de Física EM para download!!!
Olá caros alunos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Estou disponibilizando uns links para o download de alguns livros de Física. Pois lembrem-se: NENHUMA APOSTILA SUPERA UM LIVRO DIDÁTICO!
Primeiro vou disponibilizar o livro Curso de Física - Vol. 1,2 e 3 (Antônio Máximo e Beatriz Alvarenga). Esses livros são ótimos para qualquer tipo de aluno, mas aqueles que possuem pouca afeição pela área de Exatas, esses livros vêm bem a calha, pois a proposta é perfeita: Física para todos. Também sou fã dessa filosofia. Não tenho para download, mas se puderem procurar os livros de Física dos autores Luiz Alberto Guimarães e Marcelo Fonte Boa em sebos e/ou livrarias, comprem, pois são ótimos livros para qualquer um que queira aprender Física para o Ensino Médio.
Curso de Física - Vol. 1
https://mega.nz/#!mtklzYBT!MDJ9qcuthgeOepVO3_K0aXJEPGIJg82brk2PKC5gqEc
Curso de Física - Vol. 2
https://mega.nz/#!f89hXAJC!iA8SvQY9BFB9g6jh0tw6wcN_2y7vvAaM_QtGMKEOGFw
Curso de Física - Vol. 3
https://mega.nz/#!y1cSUTbJ!QG8kkVSyuT7cHi3Wq8F-OCycIDn89XksXIyfF3D3B1Q
Agora vou disponibilizar o livro Os Fundamentos da Física - Vols 1, 2 e 3 (Ramalho, Nicolau e Toledo). Essa coleção é um clássico entre os livros de Física para o Ensino Médio. É uma boa coleção para quem possui um lado mais pra área de exatas e para quem quer entender a Física por um prisma mais matemático. Excelente para os alunos que queiram seguir carreira militar.
Os Fundamentos da Fisica - Vol. 1
https://mega.nz/#!vwdQ0Jib!Lu_Q7Iz_fJ5CFDEvmnrfCruW8uiZmOY0WS5BjYik7Is
Os Fundamentos da Fisica - Vol. 2
https://mega.nz/#!7skDQBLS!PO4KITFYgJ4f9JjCBDXcilUTlcmuuzTYlquYIHg10_8
Os Fundamentos da Fisica - Vol. 3
https://mega.nz/#!rssUHZqI!WSlbRxrQhtp7Id20PWU9GXIQMEa7tqHPqyoP8VuoEa4
Agora vou disponibilizar os livros Física Básica - Vol. Único (Nicolau e Toledo); Física Fundamental - Vol. Único (Bonjorno e Clinton). Esses livros são mais concisos, todavia superam qualquer apostila ou sistema de ensino. É para quem quer tirar uma dúvida, ou um aprendizado mais rápido. São bons livros.
Física Básica
https://mega.nz/#!2x8DyaBA!enoOsDBvBNf9kht16V4NXv7GACX6NNmyqm4_A48bwGc
Física Fundamental
https://mega.nz/#!K5lghAZI!0nA0SXRLEXGkhbgIFtRRTH_Ws4cN6P-NkZyVxYUWhr8
BONS ESTUDOS!!!!!!!!!!!!!!!
Estou disponibilizando uns links para o download de alguns livros de Física. Pois lembrem-se: NENHUMA APOSTILA SUPERA UM LIVRO DIDÁTICO!
Primeiro vou disponibilizar o livro Curso de Física - Vol. 1,2 e 3 (Antônio Máximo e Beatriz Alvarenga). Esses livros são ótimos para qualquer tipo de aluno, mas aqueles que possuem pouca afeição pela área de Exatas, esses livros vêm bem a calha, pois a proposta é perfeita: Física para todos. Também sou fã dessa filosofia. Não tenho para download, mas se puderem procurar os livros de Física dos autores Luiz Alberto Guimarães e Marcelo Fonte Boa em sebos e/ou livrarias, comprem, pois são ótimos livros para qualquer um que queira aprender Física para o Ensino Médio.
Curso de Física - Vol. 1
https://mega.nz/#!mtklzYBT!MDJ9qcuthgeOepVO3_K0aXJEPGIJg82brk2PKC5gqEc
Curso de Física - Vol. 2
https://mega.nz/#!f89hXAJC!iA8SvQY9BFB9g6jh0tw6wcN_2y7vvAaM_QtGMKEOGFw
Curso de Física - Vol. 3
https://mega.nz/#!y1cSUTbJ!QG8kkVSyuT7cHi3Wq8F-OCycIDn89XksXIyfF3D3B1Q
Agora vou disponibilizar o livro Os Fundamentos da Física - Vols 1, 2 e 3 (Ramalho, Nicolau e Toledo). Essa coleção é um clássico entre os livros de Física para o Ensino Médio. É uma boa coleção para quem possui um lado mais pra área de exatas e para quem quer entender a Física por um prisma mais matemático. Excelente para os alunos que queiram seguir carreira militar.
Os Fundamentos da Fisica - Vol. 1
https://mega.nz/#!vwdQ0Jib!Lu_Q7Iz_fJ5CFDEvmnrfCruW8uiZmOY0WS5BjYik7Is
Os Fundamentos da Fisica - Vol. 2
https://mega.nz/#!7skDQBLS!PO4KITFYgJ4f9JjCBDXcilUTlcmuuzTYlquYIHg10_8
Os Fundamentos da Fisica - Vol. 3
https://mega.nz/#!rssUHZqI!WSlbRxrQhtp7Id20PWU9GXIQMEa7tqHPqyoP8VuoEa4
Agora vou disponibilizar os livros Física Básica - Vol. Único (Nicolau e Toledo); Física Fundamental - Vol. Único (Bonjorno e Clinton). Esses livros são mais concisos, todavia superam qualquer apostila ou sistema de ensino. É para quem quer tirar uma dúvida, ou um aprendizado mais rápido. São bons livros.
Física Básica
https://mega.nz/#!2x8DyaBA!enoOsDBvBNf9kht16V4NXv7GACX6NNmyqm4_A48bwGc
Física Fundamental
https://mega.nz/#!K5lghAZI!0nA0SXRLEXGkhbgIFtRRTH_Ws4cN6P-NkZyVxYUWhr8
BONS ESTUDOS!!!!!!!!!!!!!!!
sábado, 2 de março de 2013
Velocidade Média
O conceito de velocidade média é simples:
A velocidade média mede a rapidez de um movimento e pode ser calculada pela razão do deslocamento efetuado pelo móvel com o intervalo de tempo correspondente para efetuar tal deslocamento.
Vm = deslocamento / intervalo de tempo
Apesar do nome "Velocidade média", a mesma não significa que temos que tirar a média aritmética das velocidades. Na verdade, temos que levar em consideração o tempo que o móvel ficou com uma certa velocidade média e é óbvio que a velocidade média total fica com o valor mais próximo dessa velocidade média que o móvel ficou por mais tempo.
Por exemplo, se um carro vai do Rio de Janeiro até Salvador(BA), passando por Vitória(ES), e desenvolve uma velocidade escalar média de 40 km/h do Rio de Janeiro até Vitória (levando 8 horas no percurso) e depois desenvolve uma velocidade escalar média de 100 km/h de Vitória até Salvador (levando 2 horas no percurso). A velocidade escalar média total, isto é, a velocidade escalar média do Rio de Janeiro até Salvador, fica com um valor mais próximo de 40 km/h do que de 100 km/h, pois o carro ficou "mais tempo" com 40 km/h do que com 100 km/h.
Pode-se calcular essa velocidade escalar média total, fazendo a média aritmética PONDERADA, levando em consideração os intervalos de tempos como pesos:
Vm = [(40 x 8) + (100 x 2)] / (8 + 2) -----> Vm = 52 km/h.
Observe que o resultado está mais próximo de 40 km/h do que de 100 km/h.
No entanto, apenas dá para fazer assim, se conhecemos os tempos que o móvel ficou com as velocidades médias intermediárias. Caso não tenha esse dado, vejam o vídeo abaixo:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=jghbEKCsVAM
A velocidade média mede a rapidez de um movimento e pode ser calculada pela razão do deslocamento efetuado pelo móvel com o intervalo de tempo correspondente para efetuar tal deslocamento.
Vm = deslocamento / intervalo de tempo
Apesar do nome "Velocidade média", a mesma não significa que temos que tirar a média aritmética das velocidades. Na verdade, temos que levar em consideração o tempo que o móvel ficou com uma certa velocidade média e é óbvio que a velocidade média total fica com o valor mais próximo dessa velocidade média que o móvel ficou por mais tempo.
Por exemplo, se um carro vai do Rio de Janeiro até Salvador(BA), passando por Vitória(ES), e desenvolve uma velocidade escalar média de 40 km/h do Rio de Janeiro até Vitória (levando 8 horas no percurso) e depois desenvolve uma velocidade escalar média de 100 km/h de Vitória até Salvador (levando 2 horas no percurso). A velocidade escalar média total, isto é, a velocidade escalar média do Rio de Janeiro até Salvador, fica com um valor mais próximo de 40 km/h do que de 100 km/h, pois o carro ficou "mais tempo" com 40 km/h do que com 100 km/h.
Pode-se calcular essa velocidade escalar média total, fazendo a média aritmética PONDERADA, levando em consideração os intervalos de tempos como pesos:
Vm = [(40 x 8) + (100 x 2)] / (8 + 2) -----> Vm = 52 km/h.
Observe que o resultado está mais próximo de 40 km/h do que de 100 km/h.
No entanto, apenas dá para fazer assim, se conhecemos os tempos que o móvel ficou com as velocidades médias intermediárias. Caso não tenha esse dado, vejam o vídeo abaixo:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=jghbEKCsVAM
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Sistema Internacional de Unidades (SI)
O quilograma padrão é um pequeno cilindro constituído de uma liga de platina e irídio.
Em
física chamamos de grandeza aquilo que pode ser medido, como por exemplo,
velocidade, tempo, massa e força. Portanto, podemos dizer que tudo que pode ser
medido é uma grandeza. Embora saibamos que existem dezenas de grandezas
físicas, alguns padrões e definições são estabelecidos para um número mínimo de
grandezas fundamentais. A partir das grandezas denominadas fundamentais é que
são definidas unidades para as demais grandezas, ditas grandezas derivadas.
Dessa
forma, da grandeza fundamental comprimento,
cuja unidade é o metro, definem-se unidades derivadas, como área (metro quadrado) e volume (metro cúbico).
Duas grandezas fundamentais comprimento
e tempo definem a unidade de velocidade
e aceleração.
Até
meados de 1960 em todo mundo havia vários sistemas de unidades de medida, ou
seja, existiam diferentes unidades fundamentais, que originavam inúmeras
unidades derivadas. Por exemplo, as grandezas força e velocidade possuíam cerca
de uma dezena de unidades diferentes em uso. De certa forma, essa grande
quantidade de unidades fundamentais atrapalhava o sistema de medidas, já que
eram diferentes em cada região. Por conta dessa divergência de unidades
fundamentais, foi que a 11ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM) criou o
Sistema Internacional de Unidades (SI) com o objetivo de eliminar essa
multiplicidade de padrões e unidades.
O
sistema (SI) criado pela CGPM deveria estabelecer a cada grandeza somente uma
unidade. O acordo quanto à utilização de apenas uma unidade foi realizado em
1971, na 14ª CGPM. Nessa conferência foram selecionadas as unidades básicas do
SI: metro, quilograma,
segundo, ampère, kelvin, mol e candela, correspondentes às grandezas
fundamentais: comprimento, massa, tempo, intensidade de corrente elétrica,
temperatura, quantidade de matéria e intensidade luminosa.
Do
mesmo modo, foram estabelecidos os seus símbolos, unidades derivadas, unidades
suplementares e prefixos. O progresso científico e tecnológico tem
possibilitado a redefinição dos padrões dessas grandezas. A tabela abaixo nos
mostra as unidades de base do SI, bem como seus símbolos.
Por Domiciano Marques
Graduado em Física
O Teorema de Stevin e suas Aplicações
Olá galera,
Sabemos que o Teorema de Stevin nos diz que a variação de pressão entre dois pontos de um mesmo líquido homogêneo e em equilíbrio é diretamente proporcional ao desnível entre esses dois pontos, ou seja:
Quando aplicamos o Teorema de Stevin ao um recipiente em forma de U com um mesmo líquido, vemos que as profundidades das superfícies livres do líquido, nos dois lados do tubo, são iguais. Isto é, o líquido fica sempre no mesmo nível, como mostra a figura abaixo:
Isto é, num mesmo líquido em equilíbrio e homogêneo, as suas superfícies livres (que estão somente submetidas a pressão atmosférica) estão num mesmo nível. Observe as figuras abaixo e leia suas legendas para ver as aplicações do Teorema de Stevin em nosso dia a dia.
Há também um vídeo de uma experiência sobre o assunto no link:
http://www.youtube.com/watch?v=NQs9i6h4owo
Bons estudos!!!!
Sabemos que o Teorema de Stevin nos diz que a variação de pressão entre dois pontos de um mesmo líquido homogêneo e em equilíbrio é diretamente proporcional ao desnível entre esses dois pontos, ou seja:
Quando aplicamos o Teorema de Stevin ao um recipiente em forma de U com um mesmo líquido, vemos que as profundidades das superfícies livres do líquido, nos dois lados do tubo, são iguais. Isto é, o líquido fica sempre no mesmo nível, como mostra a figura abaixo:
Isto é, num mesmo líquido em equilíbrio e homogêneo, as suas superfícies livres (que estão somente submetidas a pressão atmosférica) estão num mesmo nível. Observe as figuras abaixo e leia suas legendas para ver as aplicações do Teorema de Stevin em nosso dia a dia.
Há também um vídeo de uma experiência sobre o assunto no link:
http://www.youtube.com/watch?v=NQs9i6h4owo
Bons estudos!!!!
Velocidade Média
Aí galera,
É bom deixar bem claro que velocidade média não é a MÉDIA aritmética das velocidades, pois temos que levar em conta o intervalo de tempo em que o móvel ficou com determinada velocidade.
Observem os exemplos resolvidos abaixo (figura tirada do Livro Física Fundamental - Bonjorno)
Exemplo 1:
É bom deixar bem claro que velocidade média não é a MÉDIA aritmética das velocidades, pois temos que levar em conta o intervalo de tempo em que o móvel ficou com determinada velocidade.
Observem os exemplos resolvidos abaixo (figura tirada do Livro Física Fundamental - Bonjorno)
Exemplo 1:
Exemplo 2:
Galera fiquem a vontade para fazer comentários. Para mais informações sugiro que leia o livro texto adotado pelo PROFESSOR.
Para dar mais uma ajuda no assunto sugiro também ver essa vídeo aula com o professor da UFF Nivaldo Lemos:
http://www.youtube.com/watch?v=l8XB8K31DEc
Bons estudos!!!!
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Ordem de Grandeza
Ordem de grandeza (OG) de um número é a potência de 10 mais próxima desse número.
Para encontrar a OG de um número, primeiro temos que colocá-lo em notação científica, ou seja, na forma:
N = m.10x
Onde m deverá ser maior ou igual a 1 e menor do que 10.
Agora que vem a confusão. Cada autor de livro-texto assume uma regra para encontrar a OG de um número. Eu particularmente gosto de usar o conceito, fazendo uma reta tomando os valores das potências de 10, olhe o exemplo abaixo, tirado do livro Curso de Física da Beatriz Alvarenga.
Mas há outra regra, que diz:
Se o número m for maior ou igual a 3,16, então soma-se 1 ao expoente da potência de 10 desse número N.
Se o número m for menor que 3,16, então a OG será a própria potência de 10 do número N.
OBS.: 3,16 é, aproximadamente, a raiz quadrada de 10 (101/2), pois é a metade entre 100 e 101
Veja o vídeo abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=dzX2tiCJK4Q
Espero ter ajudado.
O Universo - Além do Big Bang
Este documentário é muito bom, pois mostra tudo sobre as últimas descobertas a cerca de nosso Universo. O avanço da tecnologia e as explicações encontradas pela Cosmologia.
https://www.youtube.com/watch?v=zapgDvSuBII
https://www.youtube.com/watch?v=zapgDvSuBII
Teoria do Big Bang
Parece
incrível, mas num passado remotíssimo toda a matéria que observamos hoje no
Universo - distribuída em 100 bilhões de galáxias, cada uma com mais de 100
bilhões de estrelas, dentre as quais o nosso modesto Sol - pode ter estado tão
extraordinariamente concentrada que caberia até com folga na ponta de uma
agulha.
Nesse
mundo, além de toda imaginação, a densidade da matéria atingiria o valor de
1090 quilos por centímetro cúbico - um número que se escreve com o algarismo 1
seguido de noventa zeros. A densidade das rochas comuns existentes hoje na
terra é de apenas alguns gramas por centímetro cúbico. O Universo, então, seria
não apenas superdenso, mas também superquente: a temperatura atingiria o
fantástico patamar de 1031 graus Kelvin - mais de um bilhão de bilhão de bilhão
de vezes a temperatura média do Sol.Por mais inacreditáveis que estas cifras
possam parecer, elas correspondem a uma teoria sobre a origem do Universo aceita em
quase todos os meios científicos do mundo - a Teoria do Big Bang (Grande Explosão). De
acordo com ela, o Universo teria se originado numa explosão apocalíptica entre
15 e 20 bilhões de anos atrás. A situação que descrevemos refere-se a um
instante apenas 10 - 43 segundos após o Big Bang - o algarismo 1 precedido de
42 zeros depois da virgula, - chamado Tempo de
Planck.
Embora
separado do instante inicial por uma fração ínfima de segundo, o Tempo de
Planck não se confunde
com o momento do Big Bang, porque a matéria energia passou por mudanças
dramáticas naqueles pedaços infinitesimais de tempo que se sucedera à origem. O
Tempo de Plack constitui o limite até onde chegam atualmente nossos
conhecimentos teóricos numa viagem regressiva rumo ao marco zero. A partir daí,
ou melhor, antes disso é impossível de ser descrita nos termos dos
conhecimentos atuais daFísica. Podemos especular que, à medida que nos aproximamos
ainda mais desse instante inicial, chamado de estado de singularidade pelos
cientistas, o volume do Universo tende a zero enquanto a densidade e a
temperatura tendem ao infinito.
A Teoria do Big Bang é uma das mais belas
realizações intelectuais do século. Para o seu desenvolvimento contribuíram
dois ramos do conhecimento que, há apenas algumas décadas pareciam muito
distantes: a ciência do macrocosmo, o infinitamente grande, e a ciência do
microcosmo, o infinitamente pequeno. A Cosmologia e a Astrofísica,
por uma lado, e a Física das partículas elementares ou Física subatômica, por outro. Curiosamente,
os pais fundadores do Big Bang não eram nem astrônomos nem físicos de
partículas. Um deles, Alexander Friedmann (1888-1925), era um meteorologista e
matemático russo; o outro, o abade Georges Lemaitre (1894-1966), era um padre e matemático
belga.
Trabalhando
cada qual por seu lado, como tantas vezes acontece na ciência, Friedmann e Lemaitrechegaram
a conclusões muito semelhantes a partir de um desenvolvimento puramente
matemático daTeoria Geral da Relatividade de Albert Einstein (leia artigo na página 58). Einstein acreditava que a atração gravitacional
entre os corpos decorria de uma curvatura do espaço-tempo provocada pela
presença da matéria. Friedmann e Lemaitre partiram das complicadas equações de
campo gravitacional deEinstein e, como
ele, adotaram a hipótese de um Universo, homogêneo no espaço.Mas, ousadamente,
descartaram a idéia de Eisntein de um Universo imutável no tempo. Isso lhes
permitiu chegar, entre 1922 e 1927, a um conjunto de soluções simples para as
equações. O Universo que essas soluções descreviam estava em expansão em todas
as direções com as galáxias se afastando umas das outras. Essa expansão teria
se originado a partir da singularidade , um ponto matemático de densidade
infinita.
Em
1929, o astrônomo norte-americano Edwin Hubble (1189- 1953) fez uma descoberta
sensacional que trouxe a primeira prova a favor da tese da Grande Explosão. Com
o gigantesco telescópio do observatório do monte Wilson, na Califórnia, Hubble descobriu que o espectro da luz
proveniente das galáxias distantes apresentava um red-shift - desvio para o
vermelho - e que esse desvio era tanto maior quanto mais distante estivesse a
galáxia, observada em relação à nossa própria galáxia, a Via Láctea.A
explicação deHubble era de que este fenômeno se devia ao
efeito Dopler, bastante conhecido pelos físicos desde o século passado.
A conclusão ficava evidente. Se a luz desviava para o vermelho era porque essas galáxias estavam se afastando de nós, e se esse desvio era tanto maior quanto mais longe estivesse a galáxia, isso significava que a velocidade de afastamento crescia com a distância. Para um astrônomo situado numa galáxia distante, também a luz emitida pela Via Láctea apresentaria um desvio para o vermelho. Pois é o Universo como um todo que está em expansão.Ora, se tudo está se afastando no Universo, é possível imaginar uma época remotíssima em que tudo estivesse extremamente próximo. Essa seria a época do Big Bang. Quando isso pode ter ocorrido? O termo que relaciona a velocidade de afastamento ou recessão das galáxias com a distância é conhecido como constante de Hubble. O tempo desde o início da expansão, calculado a partir da constante, dá algo entre 15 e 20 bilhões de anos.
A conclusão ficava evidente. Se a luz desviava para o vermelho era porque essas galáxias estavam se afastando de nós, e se esse desvio era tanto maior quanto mais longe estivesse a galáxia, isso significava que a velocidade de afastamento crescia com a distância. Para um astrônomo situado numa galáxia distante, também a luz emitida pela Via Láctea apresentaria um desvio para o vermelho. Pois é o Universo como um todo que está em expansão.Ora, se tudo está se afastando no Universo, é possível imaginar uma época remotíssima em que tudo estivesse extremamente próximo. Essa seria a época do Big Bang. Quando isso pode ter ocorrido? O termo que relaciona a velocidade de afastamento ou recessão das galáxias com a distância é conhecido como constante de Hubble. O tempo desde o início da expansão, calculado a partir da constante, dá algo entre 15 e 20 bilhões de anos.
A
descoberta de Hubble trouxe um poderoso argumento a favor
do Big Bang. Não foi, porém, um argumento conclusivo. Tanto assim que, no final
dos anos 40, quem propusesse um modelo alternativo, aTeoria do Estado Estacionário (veja quadro na
página 42): Em 1964, porém uma descoberta puramente acidental iria representar
um golpe demolidor nesse modelo rival.
Dois
radiastrônomos, o germano-americano Arno Penzias e o norte-americano Robert Wilson.
trabalhando com uma gigantesca antena de sete metros da Bell Telephone dos
Estados Unidos descobriram um fraquíssimo ruido de rádio que vinha de todas as
direções do céu ao mesmo tempo. Ao longo dos meses. embora 05 movimentos de
rotação e translaçao da Terra voltassem a antena para todas as regiões do
firmamento. o sinal mantinha sua intrigante regularidade.
Finalmente. Penzias e Wilson tomaram conhecimento de que
na prestigiosa Universidade de Princeton um grupo de físicos liderados por
Robert Dicke havia deduzido teoricamente a existência de uma fraquíssima
radiação de fundo. que deveria preencher uniformemente o espaço. Seria uma
espécie de resíduo fossil da superesc aldante sopa cósmica de matéria e energia
que. pela Teoria do Big Bang. constituía o Universo
pouco tempo depois da Grande Explosão. Com a expansão do Universo. a densidade
da energia teria diminuído progressivamente. o que provocou um resfriamento -
pelo mesmo motivo que um gás. ao se expandir. resfria —. até chegar a uma
temperatura de aproximadamente três graus Kelvin. poupo acima do zero absoluto.
Em
condições normais, o átomo é formado por três partículas elementares: próton,
elétron e nêutron. Delas porém, talvez apenas o elétron possa ser considerado
realmente elementar; o próton e o nêutron seriam constituídos de partículas
ainda menores - os quarks.Se fosse possível empreender uma viagem de volta à
origem do Universo, quando se chegasse a cerca de 300 mil anos depois do Big
Bang, as temperaturas já seriam tão altas que romperiam as estruturas dos
átomos, arrancando os elétrons de suas nuvens em torno dos núcleos atômicos. Ao
se ultrapassar, nessa contagem regressiva, o terceiro minuto depois do Big
Bang, os próprios núcleos começariam a se desintegrar, liderando os prótons e
os nêutrons neles aprisionados. Na marca de um milionésimo de segundo depois do
Big Bang, até os prótons e nêutrons seriam fragmentados nos quarks que os
constituem.
Essa
viagem de volta à origem termina por enquanto no Tempo de
Planck, localizado, como vimos, apenas dez milionésimos de
bilionésimo de bilionésimo de bilionésimo de bilionésimo de segundo depois do
Big Bang. Os físicos especulam, porém, que, quando seu arsenal teórico permitir
ultrapassar a barreira doTempo de
Planck, talvez se encontre um Universo de insuperável simplicidade.
Toda a matéria se apresentaria sob a forma de um único tipo de partícula e as
quatro forças existentes no mundo atual - a gravitacional, a eletromagnética, a
nuclear forte e a nuclear fraca - estariam unificadas num mesmo tipo de força.
A própria distinção entre partícula e força provavelmente não teria qualquer
significado.Isso por ora é uma simples suposição. Mas a ciência tem dado passos
concretos para verificar sua validade.
A
unificação entre a força eletromagnética e nuclear fraca, proposta teoricamente
nos anos 60 pelos norte-americanos Steven Weinberg e Sheldon Lee Glashow e pelo
paquistanês Abdus Salam - os três ganhadores do prêmio Nobel de Física de 1979 - foi confirmada em 1983, com
a descoberta das partículas que transportam a forca nuclear fraca, previstas
pela teoria da unificação.
Essa
descoberta, que deu ao italiano Carlo Rubbia 0 Nobel de Física de 1984, foi obtida no gigantesco
acelerador de partículas da Organização Européia de Pesquisas Nucleares (CERN).
localizada em Genebra. Suíça, e envolveu um nível de energia igual ao que
poderia ser encontrado na Universo primitivo dez bilionésimos de segundo depois
do Big Bang. Assim, a teoria e a experimentação vão nos aproximando
cada vez mais da origem do Universo. Nessa escalada do conhecimento, o zero é o
limite.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Homenagem a Carl Sagan
Um amigo muito querido, Professor de Física Rodrigo Madeira, me enviou, via facebook, este maravilhoso quadrinho em homenagem a um dos físicos mais importantes do século XX: Carl Sagan. Um incansável divulgador da Ciência como de fato ela é.
Aí vai o link com esse quadrinho: http://www.umsabadoqualquer.com/homenagem-carl-sagan/
Aí vai o link com esse quadrinho: http://www.umsabadoqualquer.com/homenagem-carl-sagan/
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
O maior desafio dos professores.
É impossível ensinar para aquele que não quer aprender.
Esse é um dos maiores desafios do ensino hoje - fazer com que os alunos tenham a sede pelo conhecimento.
Vou tentar mostrá-los, caros alunos, que a Física se aplica em tudo em sua vida. Tentarei mostrá-los a Física das "coisas" e não, somente, as "coisas" da Física.
Professor Vinicius Almeidão.
Esse é um dos maiores desafios do ensino hoje - fazer com que os alunos tenham a sede pelo conhecimento.
Vou tentar mostrá-los, caros alunos, que a Física se aplica em tudo em sua vida. Tentarei mostrá-los a Física das "coisas" e não, somente, as "coisas" da Física.
Professor Vinicius Almeidão.
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Olá Galera!
Fala pessoal, beleza?
Estou criando esse blog com o intuito de passar curiosidades sobre a parte da Ciência mais linda criada pela mente humana - A Física.
A ideia não é somente, transmitir conhecimentos desta área, mas também fazer com que haja uma interatividade com os leitores deste blog.
Este blog tem como maior interesse também passar instruções para estudo de Física e Matemática. E é óbvio passar informações relevantes e tirar dúvidas para com os meus queridos alunos do Ensino Médio das escolas na qual leciono: Colégio Monsenhor Raeder e Colégio Pluz, ambas localizadas em Niterói, RJ.
Espero que este blog seja útil para o aprendizado dos meus alunos. Sugestões e críticas sempre serão bem-vindas.
Abraços, Professor Almeidão.
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